Descubra se as novas Kawasaki elétricas, Ninja e-1 e Z e-1, valem o investimento. Abordamos preço, desempenho e autonomia. Acerto ou tiro no pé?
Se você é daqueles que acelera o coração ao ouvir o ronco de uma moto, mas também se preocupa com as questões ambientais, provavelmente estava ansioso para conhecer as novas Kawasaki elétricas, a Ninja e-1 e a Z e-1.
Mas será que o lançamento faz jus ao burburinho? Hoje, vamos abordar detalhes que vão desde o desempenho e preço até a autonomia dessas novas máquinas sobre duas rodas. Bem, se você quer entender melhor todos os detalhes desse lançamento, se realmente vale a pena ou não, continue lendo este artigo!
Quanto custa a nova Kawasaki elétrica?
Primeiro de tudo, respire fundo antes de olhar o preço. Se você esperava algo mais em conta que a Ninja ou Z 400, sinto informar, mas você se enganou. Nos Estados Unidos, a Ninja e-1 tem um preço inicial de 7.599 dólares, enquanto a Z e-1 parte de 7.299 dólares.
Portanto, estamos falando de máquinas que são até 43% mais caras que suas contrapartes a combustão. É um valor que faz você pensar duas vezes, especialmente quando consideramos o próximo ponto: o desempenho.
Mas o desempenho não empolga tanto…
Pois é, visualmente, as novas Kawasaki elétricas são realmente deslumbrantes. Isso porque elas herdam muito do design de suas irmãs a combustão. Mas, por baixo do capô, as coisas são bem menos emocionantes. Ambas são alimentadas por um motor elétrico de 5 quilowatts, que produz aproximadamente 6,7 cavalos de potência. Em outras palavras, estamos bem longe dos 48 cv das Ninja e Z 400.
Além disso, a velocidade máxima fica em torno dos 94 km/h, um número que não chega nem perto das versões a combustão que beiram os 190 km/h. Agora, imaginem a sensação de pagar mais por algo que entrega menos. Difícil de engolir, né?
Ainda há um longo caminho a percorrer em relação a autonomia e recarga
A autonomia das novas Kawasaki elétricas deixa a desejar se você está pensando em longas jornadas. Com uma recarga completa, que exige quase 4 horas plugada na tomada, a moto só te leva para um passeio de 66 km.
Isso contrasta fortemente com suas irmãs a combustão, as Ninja e Z 400, que podem te acompanhar por mais de 300 km antes de precisar de um posto de gasolina. Em resumo, as elétricas são mais para voltinhas curtas do que para aventuras na estrada.
Tem algum ponto positivo, afinal?
Claro que há luz no fim do túnel! As novas Kawasaki elétricas não são apenas um amontoado de deficiências. Elas chegam com características bem interessantes. Uma delas é a tecnologia de regeneração de energia: ao desacelerar, você está, na verdade, dando uma ‘recarga rápida’ na bateria. Além disso, as baterias são removíveis e podem ser carregadas na comodidade do seu lar ou em estações especializadas, o que dá um ponto extra para a conveniência.
Mas aí vem o mais legal: os dois modos de potência e a função e-Boost. O modo Eco prolonga a autonomia da moto, reduzindo a potência e a velocidade máxima. Já o modo Estrada permite velocidades mais altas, e o e-Boost adiciona um chute de adrenalina ao acelerar. Esta função dá à moto um aumento temporário na aceleração e na velocidade máxima, por até 15 segundos. Então sim, temos aqui alguns pontos positivos bem relevantes.
Considerações Finais
Com certeza, a entrada da Kawasaki no mercado de elétricos é um marco. No entanto, olhando para preço, desempenho e autonomia, fica claro que esses modelos ainda têm que evoluir bastante para justificar o investimento.
Se você é um entusiasta da mobilidade elétrica e da marca, talvez faça sentido, mas se você procura um desempenho robusto e uma autonomia razoável pelo preço que está pagando, talvez seja melhor segurar a emoção por enquanto.
O futuro é elétrico, disso não temos dúvidas. Mas até lá, ainda temos um longo caminho pela frente. E você, o que acha? A Kawasaki acertou ou errou o alvo com suas novas elétricas? A discussão está aberta.
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